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Bem vindos ao blog Casa do Nerd!

Aqui falaremos principalmente sobre música, cinema, literatura e quadrinhos (mas quando der vamos comentar um pouco sobre as novas notícias do mundo)*

Não espere parcialidade, e sim críticas e elogios de fãs viciados, tudo levado com muito bom humor e uma pequena dose de insanidade.

Sintam-se em casa.

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Este crossover entre duas editoras de hqs distintas sempre foram um saco, feitas só pra vender e com um roteiro tão estúpido que fazem você pensar que eles ainda acham que você é criança (constatando, 90% do publico de HQs hoje em dia são jovens e adultos)

Mas eu tive uma grata surpresa ao ler esse aqui. Darkness e Wolverine é um crossover da Marvel e da Image lançado em 2006 e lhe oferece diversão garantida.

Falando sério, eu nunca li uma história do tal Darkness e li muito poucas do Wolverine (e as que eu mais gostava eram as histórias lançadas nos primeiros números da revista do Wolverine pela Panini, pois as histórias eram mais reais.)

Essa HQ talvez seja uma das melhores e mais descompromissadas dos últimos anos, pois o roteiro é simples e inteligente, a arte, belíssima, e você não fica com a sensação de que perdeu algo(aposto 10 reais que ninguém hoje em dia conseguem comprar uma edição do Homem Aranha e dos X-Men sem ter que comprar as anteriores pra entender as histórias).

Então, se você quer um pouco de diversão descompromissada, não deixe de ler, é muito melhor do que qualquer m**** lançada hoje em dia.

8,0

Por: Luís Filipe de Almeida

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Kamelot - Ghost Opera


Kamelot – Ghost Opera

Esse álbum é ultimo lançado pela banda norte americana de Power Metal Melódico, o Kamelot. O grupo formado por Roy Khan (vocal), Thomas Youngblood (guitarra), Glenn Barry (baixo), Casey Grillo (bateria), e Oliver Palotai (teclados), nos apresenta 11 faixas muito boas, do mais puro metal melódico, mas que talvez não agrade muito quem gostava mais dos antigos álbuns da banda..

Esse disco se mostra muito diferente dos antecessores, e isso já é nos mostrado na introdução. “Solitaire” é marcada por um violino melodioso inspirada na música clássica e não nas épicas aberturas que parecem combinar perfeitamente com filmes de aventura.

A segunda faixa, “Rule the World”, nos conquista logo nas primeiras audições, com um refrão marcante e um riff de abertura excepcional, essa música, inspirada em melodias árabes e orientais se torna uma das melhores do cd.

A faixa título, ‘“Ghost Opera”, ainda nos mostra traços do Black halo e talvez do karma neste álbum, e é uma faixa tão diferente, e mesmo assim tão boa que é impossível não escutar ela repetidas vezes.

Depois dessas faixas iniciais excelentes, pode-se dizer que o cd muda um pouco a atmosfera, e se torna ainda mais sombrio e melancólico, com bastante destaque para os teclados.

“The Human Stain’ e Blütcher são as que abrem essa segunda parte do cd, e mesmo com a queda de energia, mostram que podem virar novos clássicos. Depois dessas duas talvez venha a mais fraca do álbum “Love You to Death”, pode parecer preconceito da minha parte ( e talvez seja mesmo heheh) mas essa faixa, com o clima meio oriental se mostra a mais fraca e chata de todas e se salva apenas pelo refrão.

Depois dessa, mais três faixas excelentes retomam um pouco o que ouvimos no inicio do álbum: riffs marcantes e melodias cativantes, solos arrasadores e refrões que grudam que nem chiclete em sapato.

A balada “Anthem” é a penúltima e uma das mais marcantes do disco, e lembra bastante a banda Evergrey.

O desfecho do álbum vem com a excelente faixa Endenecho, que talvez não seja muito apreciada pelo clima repetitivamente melancólico e cansativo que o Ghost Opera possa ter para um ouvinte não acostumado.

Em minha opinião o álbum é muito bom e indispensável para qualquer fã do Kamelot.

8,5

Por: Luís Filipe de Almeida

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Iced Earth: Horror Show


Iced Earth: Horror Show


Após o super bem sucedido debut do projeto paralelo Demons And Wizards de Jon Schaffer (guitarrista e líder de Iced Earth) com Hansi Kürch (Blind Guardian), o Iced Earth lança o álbum temático “Horror Show” em 2001. O álbum relata histórias de conhecidos personagens de romances clássicos e contos de terror (como Van Helsing e Jack “Estripador”) em 10 faixas, mais uma cover de Transylvania do Iron Maiden. Musicalmente é impossível não notar o (até então) novo direcionamento da banda, mostrando ao invés do conhecido Heavy Metal com influências Thrash, um som agora mais inclinado ao Power Metal, com refrões pomposos e cheios de corais.

O álbum abre com a faixa chamada “Wolf”, uma música veloz e mais complexa do que o habitual no “Iced Earth clássico”. Seu refrão é forte e empolgante, mostrando o que estaria por vir no álbum. A música “Damien” vem a seguir não me deixando mentir sobre a nova tendência da banda, apresentando de início corais para causar calafrios até ao mais experiente ouvinte da vertente Power Metal. A terceira faixa é “Jack” (“Estripador” como já foi citado) e vem com uma força incrível. A música possui de cara riffs devastadores, seguidos de um vocal agressivo, que desemboca em um refrão grudento. È sem dúvida uma das melhores do álbum. A seguir vem “Ghost Of Freedom”, uma música boa e calma, provando mais uma vez, que balada é uma grande especialidade de Iced Earth. Se ainda não escutou, escute Something Wicked This Way Comes para saber do que estou falando. Em seguida temos “Im-Ho-Tep (Pharaoh's Curse)” a qual possui um clima egípcio que nos arremeta à trilogia “Something Wicked”. “Jekyll & Hyde” é a música que sucede, com uma grande atmosfera catastrófica, realmente digna da história do doutor que liberta de si um bizarro demônio, tomando uma poção que inventou. Após esta, somos presenteados com mais uma das especialidades do Iced Earth. Falo de “Dragon’s Child”, uma música incrível e que transmite imenso poder em seu verso. Digo que esta é uma especialidade da banda, pois músicas dramáticas e com feeling sempre foram notáveis em meio a seus álbuns. Depois vem “Transylvania”, clássico instrumental do Iron Maiden interpretada de forma acima do esperado, com uma execução muito boa por parte de todos os instrumentistas. A música “Frankenstein” é um tanto ‘Hard Rock’. Possui um ar um pouco mais descontraído do que as demais. O dueto de vocais de Matthew Barlow com Jon Schaffer se torna a maior atração da música. “Drácula” é um dos destaques do álbum em minha opinião, pois o desenvolvimento dessa é simplesmente fantástico. Possui uma linda abertura acústica, que mais tarde entra a distorção de forma repentina, acompanhado de vocais estridentes de Matthew (um dos melhores momentos do álbum). A seguir toma um rumo veloz e emocionante até chegar a um refrão glorioso, bem ao estilo Blind Guardian. O álbum encerra com a grande “The Phantom Opera Ghost”, reproduzindo um clima medieval e certa melancolia em sua abertura. Em certos momentos da música, uma mulher de voz não inédita nos álbuns do Iced, faz dueto com Matthew.

Pôde-se notar certa influência musical vinda do Demons And Wizards a partir deste álbum, caso contrário, Iced Earth dificilmente iria se inclinar tanto para o Power Metal. Porém, essa mudança musical dividiu opiniões de fãs. Muitos ainda preferem aquele som mais direto de 1998 para traz. Pessoalmente, sempre fui fã de Iced Earth e como se pôde notar, sou um dos que recebi positivamente essa mudança.

9,0

Por: Erlon Britto Ramos

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Sexta Feira 13: Agressor e Agredido


Sexta Feira 13: Agressor e Agredido.


Bem, decidi começar as minhas postagens no blog com um HQ bem divertida que li a pouco tempo. Não é bem uma história que impressione quem lê, mas é bem divertida, e rende bons momentos.

Essa HQ foi lançada em 2008 pelo selo Vertigem, e é baseada na série de filmes sexta feira 13.

Tudo começa com uma adolescente rebelde, que era espancada pelo namorado, maltratada pelos pais e era mandada para diversos lugares para tratar sua personalidade. Cansada de tudo isso, ela decide se vingar dos pais e do seu namorado, levando-o a um lugar bem conhecido de todos nós, o lago Crystal, e o nosso velho amigo, Jason Vorhees decidiu dar uma passadinha por lá.

Mesmo a história sendo curta, ela é envolvente e divertida, assim como os velhos filmes do Jason e esse novo remake que foi lançado recentemente (do qual falarei posteriormente), e se puder, não deixe de conferir essa história.

Recomendado para todos os fãs de Sexta Feira 13.

8,0

Por Luís Filipe de Almeida